Atualmente com tantos recursos midiáticos (computador, Smartphone, televisão, etc), o contador de história tem sido muito raro nos lares brasileiros, o que é uma pena.
Em São Lourenço, o meu pai e os meus tios tinham o hábito de quando chegavam da lida da roça, cansados, é bem verdade, em contar histórias e estórias para os filhos. E confesso era um momento mágico.
Muitas e muitas vezes, eles não conseguiam terminar as histórias e estórias, vencidos pelo sono. Então ficávamos cutucando-os para que acordassem e as terminassem. As vezes, as alteravam porque continuavam a contá-las em estado de semiconsciência, mais ainda assim, gostávamos.
Estou a relatar estas coisas para dizer que esta prática foi muito positiva para estabelecer um laço afetivo, uma cumplicidade entre pais e filhos, uma família sólida e marcada por muito respeito e amor entre pais e filhos.
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