Ouvi relatos feitos pelo meu pai sobre o jeito temperamental, isto é, esquentado do nosso avô, o Luís Baiano. A Tia Dila e o Zezinho reforçavam a fala do meu pai, confirmando que o nosso avô era muito nervoso mesmo e conviver com ele exigia muito jogo de cintura.
Pois bem, certa vez, a Tia Nana, arrumou um admirador, uma espécie de namorado, e, que não era do agrado do nosso avô. Certo dia este rapaz foi até a casa do nosso avô fazer uma visita a Tia Nana e eis que, o nosso avô de posse de um revólver dirigiu-se até ele, que diga-se de passagem estava ainda montado em seu cavalo. Chegando até o cavalo o nosso avô segurou o cavalo pela clina, sacou do revólver e o apontou em direção ao rapaz, todavia, estava tão nervoso que acabou felizmente não conseguindo disparar a arma e, graças a esta providência divina, uma tragédia não ocorreu.
No entanto, o nosso avô estava muito trêmulo, a ponto de ter um enfarte.
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