terça-feira, 31 de julho de 2018

UM FATO RELACIONADO AO PÉ DE CEDRO DE COXIM

Parentes da Família Oliveira, residentes ou que residiram em Mato Grosso, em especial, e também aos demais Oliveiras, relato aqui um fato que ocorreu comigo em 2004 quando fiz uma visita aos Oliveiras residentes em Marto Grosso. Fiz a viagem com carro próprio e no caminho parei em Coxim, exatamente porque como professor entendo ser importante conhecer, quando possível, os pontos ou referências históricas. E para o meu desencanto, na entrada de Coxim, interpelei um menino e perguntei: onde fica o pé de cedro? A resposta quase me fez cair de costas: de que pé de cedro o senhor está falando? Fiquei espantado, afinal de contas, este pé de cedro projetou Coxim no Brasil inteiro, inspirou uma música sertaneja, interpretada e reinterpretada pelas duplas ou cantores mais  renomados do mundo sertanejo.
Somos um País que, via de regra, os brasileiros não sabem sua história, suas origens, por isto, somos facilmente dominados pelo  grande capital, especialmente o estrangeiro.


segunda-feira, 30 de julho de 2018

A MINHA ESTADA NA CASA DA TIA NANA

 Temos aí a Tia Nana, o Tio Antonio e um dos seus filhos. Sobre a Tia Nana contarei um fato que ocorreu comigo em 1982, quando fui visitá-la, lá no Mato Grosso. Ela morava em um sítio. Fui até alá e me hospedei alguns dias em sua casa. 
No entanto, ela fazia parte da congregação denominada Vó Rosa. No primeiro dia, chegando a sua casa tomei um banho e  vesti um short. E a Tia, coitada ficou sem saber o que fazer já que a sua religião não admite que uma pessoa, mesmo não pertencendo a igreja utilize tais trajes como shorts.
Então toda constrangida ela veio conversar comigo e disse, meu sobrinho, eu gosto muito de você, porém, a nossa religião não permite que aceitemos uma pessoa só com shorts. Ela estava vermelha, tamanho o seu constrangimento. Confesso que fiquei com muita pena dela e não me senti nenhum um pouquinho constrangido. Simplesmente fui lá e partir de então vestia apenas camisa e calça comprida e, creiam, desfrutei por alguns dias da companhia maravilhosa dela, do tio, do Baltazar, Baitamar e da Marta.

domingo, 29 de julho de 2018

O EFEITO MÁGICO DAS HISTÓRIAS E ESTÓRIAS

Atualmente com tantos recursos midiáticos (computador, Smartphone, televisão, etc), o contador de história tem sido muito raro nos lares brasileiros, o que é uma pena.
Em São Lourenço, o meu pai e os meus tios tinham o hábito de quando chegavam da lida da roça, cansados, é bem verdade,  em contar histórias e estórias para os filhos. E confesso era um momento mágico.
Muitas e muitas vezes, eles não conseguiam terminar as histórias e estórias, vencidos pelo sono. Então ficávamos cutucando-os para que acordassem e as terminassem. As  vezes, as alteravam porque continuavam a contá-las em estado de semiconsciência, mais ainda assim, gostávamos.
Estou a relatar estas coisas para dizer que esta prática foi muito positiva para estabelecer um laço afetivo, uma cumplicidade entre pais e filhos, uma família sólida e marcada por muito respeito e amor entre pais e filhos.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

NERVOSISMO DE LUÍS BAIANO versus TIA NANA II

Outro relato que fiquei sabendo sobre a Tia Nana é que ela gostava muito de ir em festinhas ou bailes e dançar, todavia, o nosso avô, Luís Baiano, nunca aceitou isto. Porém, algumas vezes a Tia Nana, as escondidas conseguiu dar um drible (enganá-lo) e sair sem que o nosso avô percebesse, tendo comparecido sim, em alguns bailes. E certa vez, ao retornar, ela bateu na porta da casa do nosso avô e também dela, já que era ainda solteira para que pudesse entrar. A vó Maria Baiana foi correndo abrir a porta, ocorre que ao colocar a mão na tramela, o nosso avô, extremamente esquentado e nervoso como era, disse: " se você abrir eu atiro na sua mão". Claro que a nossa avó não abriu a porta e a Tia Nana teve que ficar do lado de fora.
Observação: primo Luís, filho da Tia Nana, se a informação não for verdadeira, se manifeste que eu a  retiro ou corrijo.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

O NERVOSISMO DE NOSSO AVÔ, O LUÍS BAIANO

Ouvi relatos feitos pelo meu pai sobre o jeito temperamental, isto é, esquentado do nosso avô, o Luís Baiano. A Tia Dila e o Zezinho reforçavam a fala do meu pai, confirmando que o nosso avô era muito nervoso mesmo e conviver com ele exigia muito jogo de cintura.
Pois bem, certa vez, a Tia Nana, arrumou  um admirador, uma espécie de namorado, e, que não era do agrado do nosso avô. Certo dia este rapaz foi até a casa  do nosso avô fazer uma visita a Tia Nana e eis que, o nosso avô de posse de um revólver dirigiu-se até ele, que diga-se de passagem estava ainda montado em seu cavalo. Chegando até o cavalo o nosso avô segurou o cavalo pela clina, sacou do revólver e o apontou em direção ao rapaz, todavia, estava tão nervoso que acabou felizmente não conseguindo disparar a arma e, graças a esta providência divina, uma tragédia não ocorreu. 
No entanto, o nosso avô estava muito trêmulo, a ponto de ter um enfarte.

sábado, 21 de julho de 2018

TIA NANA, TAMBÉM TEVE PROBLEMAS DE ACIDENTE COM A COLUNA

Relatei neste blog, recentemente, o atropelamento que a nossa querida e saudosa vó Maria Baiana sofreu em virtude de uma barbeiragem do nosso avô, o Luís Baiano, com o seu Jipe. Acidente que afetou a sua coluna. Pois bem, a sua filha, a Tia Nana, também foi vítima de um acidente, não com o Jipe, e sim com uma moto, anos mais tarde, quando já residia  no Mato Grosso, e a exemplo da nossa avó, teve que conviver pelo resto da vida com a coluna torta e sofrendo muitas dores.
Que coisa, mãe e filha, vítimas do mesmo problema por causas idênticas, qual seja, acidente automobilístico. 
Observação: estas informações eu as colhi com o primo Luis, filho da Tia Nana.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

O TALENTO DE IZAURA PARA LIDAR COM OS ANIMAIS

Sempre ouvi os meus tios, avós paternos e o meu próprio pai dizerem que a a minha mãe, a Dona Izaura, tinha muito jeito e talento para lidar com os animais, gado bovino, cachorro, gato, etc. Todavia, eles ficavam apenas nas afirmações, não apresentavam  exemplos.
Eis que esta semana, o meu primo Luís, filho da Tia Nana, relatou um fato que achei muito interessantes e que vou aqui compartilhar com vocês, meus queridos parentes. 
Pois bem, ele relatou que Izaura ao ter que lidar com uma vaca que recentemente havia dado cria, situação que normalmente o animal é muito bravo, ela ia com jeitinho até o bezerro e o pegava no colo e  o conduzia até o curral e,  quando a vaca vinha enfurecida, ela estrategicamente dava um jeito de  interpor entre ela e a vaca, o bezerro. Então a vaca ao sentir o cheiro do bezerro, ficava dócil. Desta forma a minha mãe fazia o que tinha que ser feito sem ter que ser na pancadaria e se expor a ser uma vítima do animal.
Por isso que ouvi muitas e muitas vezes a frase, a Izaura para lidar com gado era melhor do que os filhos de Luis Baiano, isto é, do que os homens.
Também era eximia castradora de cães e gatos e não menos habilidosa para domesticar os animais.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

O ACIDENTE COM A COLUNA DA VÓ.

Parentes, a nossa querida vozinha, Maria Rosa de Oliveira, popular Maria Baiana, eu embora tenha convivido pouco com ela, me lembro que era uma pessoa que falava baixinho, compassado e era muito resignada. No entanto, o seu olhar, refletia muita melancolia. 
Lembro-me que o meu pai dizia que ela em um determinado dia foi vítima de uma acidente. O acidente a que me refiro ocorreu quando o nosso avô, o Luís Baiano, se não estou enganado foi tirar o Jipe da garagem e como o nosso avô era muito barbeiro para dirigir acabou atingindo a vó, machucando a sua coluna, a qual, nunca mais voltou ao normal. Aliás, ela andava um pouco torta e era perceptível que sentia muitas dores.


terça-feira, 17 de julho de 2018

COISAS DE SEO EPIFÂNIO



Ouvi um relato de que quando o meu pai estava para se casar com a minha mãe, a Dona Izaura, antecedendo ao casamento tiveram aquela conversa que normalmente os noivos tem com o Padre, não por ser um desejo do meu pai, mas sim de minha mãe, até então ela era católica. Depois de ter se casado com o meu pai, ela se tornou espírita kardecista, tendo sido, inclusive, uma médium.
Pois bem, sobre este relato, o que tenho a dizer é que sendo o meu pai muito amigo do Padre, e por não ser católico, num determinado momento da conversa, o Padre pediu a ele que se ajoelhasse e abrisse o coração. A resposta do meu pai foi: "Sr. Padre o Senhor é homem como eu, não me ajoelharei, se quiser conversar, conversaremos os dois em pé."E a coisa teve que ser assim.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

OS FILHOS, NETOS E NORAS DO LUÍS DA TIA NANA

Temos nestas duas fotos, os filhos, netos e noras do Luís da Tia Nana. Luis são lindos os seus descendentes. Parabéns. 




Estas  duas netas são muita parecidas com as tuas irmãs, Luís.

sábado, 14 de julho de 2018

O MEU CAÇULA

Eis aí, o filho caçula de Enio Ribeiro de Oliveira, o Daniel. Por coincidência ele nasceu no mesmo mês que o pai nasceu, isto é, agosto, o pai em 19 de agosto e ele no dia 25.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

A vocês, integrantes da Família do Tio Lilo, cabe revelar os nomes de todos os integrantes desta foto. De qualquer forma eu sei o nome de alguns. 

VIVA OS TIOS

Nesta fota temos da esquerda para a direita: Tia Cida, Tio Lilo, Tio Dito e Tia Iracy. Viva as nossas origens. Muito do que somos queridos tios, devemos a vocês.


FAMÍLIA AUMENTANDO

A Família Oliveira não para de crescer. Desta vez porque o primo Altair Oliveira Filho ficou noivo de Carolina, assim sendo brevemente ela será oficialmente mais uma integrante da Família. Que seja muito bem vinda prima. 

TIA MARIA E A HISTÓRIA DO PORCO

Nesta foto temos aTia Maria e o Altair.
 A Tia Maria é nossa prima porque é filha de Tia Dila, e é também tia porque casou-se com o Tio Sebastião. Assim, é simultaneamente nossa tia e  prima, ou como  se diz popularmente, é duas em uma.
Sobre a Tia Maria, quero contar pra vocês parentes, um fato que impressionou a minha  esposa, a Jôse. Em 1996 fomos visitar os Oliveiras residentes em Mato Grosso, e, num destes dias, fomos a casa do Tio Sebastião e da Tia Maria. E eis que ela, sozinha havia matado um porco e o estava carneando. A minha esposa comentou comigo que mulher danada, isto é, guerreira, sozinha deu conta de matar e carnear um porco. A Tia é demais. Claro que eu concordei.


AS PRESEPADAS DO TIO LILO

O Tio Lilo, desde criança, sempre gostou de presepadas (aprontar). Aprontava, inclusive com  a vó Maria Baiana (sua mãe). 
A vó já morando em Mato Grosso, se converteu a religião denominada Vó Rosa. Assim sendo, todos os dias, por volta das 18 horas, já anoitecendo, ouvia pelo rádio um programa sob a responsabilidade dos   pastores desta congregação. Neste momento os fieis além de ouvirem as mensagens, o  aproveitavam para agradecer por algum objetivo alcançado ou para fazer algum pedido, tais como, a cura de alguma enfermidade, para harmonizar alguém da família que se encontrava perturbado, etc.
Pois bem, o que fazia o Tio Lilo ? Gozador como era, trazia machado, enxadas, foices, martelos, etc. e dizia: "mãe aproveita e faça um pedido para o mensageiro abençoar estas ferramentas".
Mentira ou verdade, Tio Lilo?

quarta-feira, 11 de julho de 2018

SONHOS FRUSTRADOS

Estava a olhar esta foto coletiva dos tios,  quando ainda muito jovens. Fiquei imaginando, quantos sonhos cada um deles deveria ter ?  No entanto, o nosso  avô o Luís Baiano, sempre ignorava estes sonhos  e resolveu internar-se no Mato Grosso nos anos 1970, arrastando consigo os filhos.
Lembrando que a fazenda que o nosso avô tinha no Saverá, Caarapó (MS), estava toda ela formada com pastagem. Eu a visitei, era bonito de se ver. Acredito que se os tios tivessem permanecidos em Caarapó o destinho lhes teria sido mais generoso.


domingo, 8 de julho de 2018

PAPAI, MAMÃE, VOVÔ E VOVÓ

Para apimentar a nostalgia, queridos primos e tios, de volta ao passado, para ser mais exato ao São Lourenço (décadas de 1960 e 1970), provoco a memória de todos vocês e afirmo que  era um hábito comum a  todos nós ao nos dirigirmos ou nos referirmos aos nossos pais e avós, utilizarmos os termos papai, mamãe, vovô e vovó, termos que sem dúvida, revelam uma maior intensidade afetiva entre filhos e pais, netos e avós.
Hábitos saudáveis e típicos das comunidades rurais. Todavia, com o início de uma nova fase da indústria no Brasil e com a veloz urbanização brasileira, somado ao fato de que ingressamos na adolescência, começamos a nos sentir constrangidos em se dirigir aos nossos país e avós, como dantes nas terras dos Ribeiros, e aos poucos passamos a utilizar os termos pai e mãe e a duras penas , conseguimos perpetuar o termo vovô e vovó. 
Todavia, os nossos filhos e netos, boa parte, ignoram estas tradições. E digo mais, inclusive, o hábito de pedir a benção está sendo gradativamente abandonado. O Brasil rural, mais afetivo e mais solidário, está cedendo lugar a um Brasil menos afetuoso, mais empreendedor e mais racional, o que nos coloca como imperioso o esforço,  não de uma volta ao passado, porque de uma vez por todas, nem como hipótese pode figurar tal pretensão. Mas  sim, como se modernizar, progredir, recorrendo a um grande revolucionário: Ernesto Che Guevara, "temos que endurecer sem perder a ternura". No Brasil do século XXI é impossível sermos como nos anos 1950 e 1960, quando o Brasil era uma sociedade rural, todavia, valores humanistas e éticos, creio que devemos nos esforçar para perpetuá-los.
Observação: estes relatos que eu fiz tenho certeza que são válidos para a família do meu pai, já com relação a família da minha mãe, deixo que responda o Tio Lilo, o Luís da Tia Nana e outros que viveram e conheceram o São Lourenço, terrinha que o vovô Luís Baiano e a vovó (Maria Baina) moraram por algum tempo.