o Tio Juscelino quando estava prestando o serviço militar obrigatório, ou como é dito popularmente, servindo o Exército Brasileiro, teve a infelicidade de disparar acidentalmente a sua arma, um Mosquetão, que culminou com a morte do soldado atingido pelo disparo de sua arma.
Como o Tio era uma pessoa de bem, nunca mais foi o mesmo depois desta tragédia. Tornou-se uma pessoa triste, distante mesmo. Constituiu família (mulher e filhos), mas o fato de em um fatídico dia, ter tirado a vida de alguém, na condição de cristão que era, o tornou em certa medida, numa pessoa infeliz. Ouso dizer que este acidente se refletiu na relação dele com a família, amigos e conhecidos.
Da minha parte, pouco convivi com os parentes maternos, assim sendo, pouco sei sobre o Tio Juscelino, mas confesso, gostaria muito de ter tido uma convivência maior com ele e, quem sabe, em alguma medida, ter contribuído para que a dor no peito (dor moral) que ele carregou pelo resto de sua vida após este acidente, tivesse causado menos tristeza a ele.
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