quarta-feira, 20 de junho de 2018

TIO GABA, UMA BOA MEMÓRIA

Em 1982 resolvi visitar a Família Oliveira, a qual, mudara-se para Cáceres, Mato Grosso, no início da década de 1970 e desde então nunca mais nos visitamos. Se tornamos, por assim dizer, ilustres desconhecidos.  Quando esta família mudou para Mato Grosso, eu ainda era uma criança. Pois bem, em 1982, eu já estava com 22 anos. Pra ser mais exato cheguei na fazenda da Vó Maria no mês de Julho de 1982, á noite, acredito que por volta de umas 20 horas. 
Fiz esta viagem de ônibus, portanto, cheguei a fazenda como uma mochila nas costas, um andarilho, diga-se de passagem com um medo danado de encontrar uma  onça no trajeto compreendido  da rodovia até a fazenda. Nunca havia estado neste lugar. Bati palma e vieram me atender o Tio Dito, a Vó Maria e o Gaba. Todos ficaram me olhando. Disse a eles: Boa Noite. depois perguntei: é aqui que mora a família do Luís Baiano?. Todos me olharam intrigados. Vocês não estão me reconhecendo? Ninguém respondeu nada. Depois de alguns minutos, o Tio Gaba disse, você é o Enio, o filho da Izaura. Ele foi o único que me reconheceu. Depois disso foram muitos abraços e grande parte da noite me pus a falar dos conhecidos que a Família Oliveira havia deixado em Caarapó e Dourados e sobre os quais, com grande ansiedade, desejava saber notícias. Naquele tempo não  havia telefone celular, watasapp, logo  o isolamento era físico e virtual. Aquela foi  uma noite fantástica.

 Tio Gaba. Este olhar é marcante.

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