terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Tio Lilo, a raiz da Família Oliveira

Todas famílias que se prezam precisam valorizar suas raízes: pais, avós, tios, irmãos e primos. A principal raiz são os nossos pais. Sucedendo a eles, os tios. No nosso caso, que não temos mais os nossos país vivos, a nossa principal raiz é o Tio Lilo. Neste natal aproveito para dizer viva o Tio Lilo.

Eu e família no início do ano de 2019, tivemos o privilégio de estar visitando esta raiz. Fomos muitissimo bem recebidos


Tio Lilo ainda jovem, então uma raizinha, atualmente a principal raíz da Família Oliveira

sábado, 21 de dezembro de 2019

A SURDEZ DE LUIS BAIANO, UMA ESTRATÉGIA

Luis Baiano, tinha como hábito quando recebia visitas, que normalmente, se distribuíam em dois grupos. Na sala ou na varanda, ficavam os homens e na cozinha, as mulheres. Todavia, Luis Baiano queria também ouvir sobre o que as mulheres conversavam. Por conta disso, às vezes ele não conseguia acompanhar as duas conversas. Aí, sabem o que ele fazia? Dizia, gente eu estou meio surdo, repete novamente o que você disse pra que eu entenda.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

TIO LILO, SEMPRE BOY


 Tio Lilo, um tio vaidoso


Olha a pinta de galã (Tio Lilo)

O Tio Lilo, sempre foi muito diferente dos demais irmãos, por conta disso,  sempre teve maiores problemas de relação com o Luis Baiano, o seu pai, para o qual, os filhos deveriam tão somente trabalhar.
Aliás, o Tio Lilo, hoje com 78 anos, continua tão vaidoso, quanto "Dantes na Terra de Abrantes". Eu posso dizer isso, sem medo de errar. 
Comprovei isto, este ano, quando estive passeando na casa do Tio Lilo, aliás me, hospedei por três dias em sua casa. Toda vez que íamos sair, o Tio colocava um short, um chapéu, pensem na estica do Tio.
E quando entrava no carro da marca Jeep, saía cantando os pneus, eu ia atrás,  comendo poeira, claro. Não conseguia acompanhar o ritmo do Tio. 
Quando fomos as casas das Cidas (filha do Tio Zé e a esposa do Dio Tito), Tio Lilo foi de carona comigo. Pensa num homem agoniado, ele dizia "Enio você tá bom para dirigir no Japão, respeita muito as regras". Por aí vocês podem tirar uma ideia do que é o Tio. Se hoje chegando aos 80 anos é assim, imaginem quando jovem¹¹¹¹

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA



Luis Baiano


F1


Tio Sebastião, Tia Maria (F2)



F3


 F4






F5

Tio Zé e Tia Ana

Tio Zé, Tio Lilo, Miguelzinho,
Tia Ana, Joazinho, Cida (F¨6)

  
F7
 F8
F9

Tia Cida (F10)

 Tio Dito, mas em qual quartel?
F10

F11

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 F13
 F14
 F15

Tio Lilo, tirando um de boy

Osmar 


Tia Ana e Tio Zé


F16
Primos, postei inúmeras fotos, todavia, não sei o nome de muitas pessoas. Por conta

disso peço para que identifiquem e me informem que eu vou pouco a pouco, nominando. As fotos cujas pessoas eu não identifiquei nominei com a letra e um número. Por exemplo, quem souber o nome da pessoa com a letra F1, vai enviar o nome e se souber a história de que momento a foto representa, o lugar, o ano, etc. E assim com a F2, F3, etc.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

QUAIS OS SONHOS QUE OCUPAVAM As MENTEs DOS TIOS, NESTE PERÍODO?


Primos, hoje fiquei a observar esta foto, e uma pergunta me veio a cabeça: quais os sonhos dos nossos tios,neste período, levando-se em conta que eram todos, sem exceção, muito jovens?
Esta foto, acredito que seja de quando ainda moravam no Saverá, Município de Caarapó(MS), aliás, uma fazenda toda bem formada, com pastagens, um considerável rebanho bovino. 
Luís Baiano, era o líder, o gerente e, repentinamente, resolveu ir para então norte do Mato Grosso , onde adquiriu uma área de terra bem maior, com a venda efetuada da fazenda que possuía no Saverá, já que no sul do Mato Grosso, as terras eram mais valorizadas. 
Observação: atualmente esta fazenda está em território do Mato Grosso do Sul, estado criado em 1977.
Mas quando a Família Oliveira foi para o Mato Grosso, início dos anos 1970, não havia o Mato Grosso do Sul, os dois estados formavam um só,  Estado do Mato Grosso. Aqui no sul, permanceram, apenas Enio Ribeiro (eu) e o Alberto Ribeiro, o meu irmão (ambos filhos de Izaura, então já falecida). Por conta disso, nos isolamos muito da família materna. Eu  tive o privilégio de em 1982, 1996 e 2004, fazer uma visita aos Oliveiras, especialmente, em Cáceres, quando, apenas o Tio Juscelino e a Tia Andrelina já haviam falecido. No entanto, o Alberto, desde que a família mudou para estas bandas, nunca mais a viu.
Somos, de certa forma, estranhos para a família, especialmente, os primos. Uma pena.
Na História, não se deve usar o condicionante Se. Todavia, penso, o nosso avô não fez uma má escolha, quando decidiu no início da década de 1970, comprar terras e mudar para o Padre Inácio. Aliás, ele comprou as terras, porém, antes de mudar, veio a falecer.
Vários dos tios e alguns primos, contraíram, inclusive, maleita ou malária e aos primos ficou muito difícil estudar, por conta, de no Mato Grosso, as escolas oferecerem na zona rural, quando ofereciam apenas o ensino fundamental, e quase sempre, incompleto.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

O ENCONTRO NA CASA DA TIA DILA

 Tio Zé Baiano e a Tia Dila. 

Parentes, informo que a Tia Dila, dos meus parentes maternos foi a pessoa  com a qual mais convivi. Ela para morou por vários anos em Dourados juntamente com o seu filho o Zezinho. O Zezinho trabalhava para o Zé Aguiar, dono do Mercado Aguiar. 
Durante muitos anos, a Tia Dila e o Zezinho, moraram em um casa existente no fundo do Mercado Aguiar. Depois de muitos anos trabalhando duro, o Zezinho comprou uma casa na Vila Santa Brígida e foi moral nela com a Tia Dila. Os dois,diga-se de passagem,viveram por muitos e muitos anos, nesta casa, vale dizer, até os últimos dias de suas vidas.
Eu trabalhei três meses no Mercado Aguiar, e não poucas vezes, almocei na casa da Tia Dila. Ela fazia uma comida com o característico tempero baiano e muito carinho. Ela tinha um carinho muito especial por mim, inclusive, não se cansava de dizer que gostava demais de minha mãe, a Dona Izaura. 
Na Vila Santa Brígida, várias vezes fui visitá-la, onde tomávamos cerveja, e bastante. A Tia enxugava legal.  
Já o Zezinho, além de tomar cerveja, era cantor de música sertaneja, tendo inclusive, algumas vezes cantado em rádios de Dourados, se não me falha a memória com o Salu. Era um santista apaixonado e gostava de jogar futebol, sempre como ponta  ponta direita. Se o colocassem em outra posição, ele ficava uma fera, tal como no trabalho já que era muito nervoso, um autêntico neto do Luis Baiano.
Algumas pessoas disseram que quando a Tia Dila estava doente, ela teria dito que viria buscar o Zezinho. Coincidência ou não, cerca de um ano depois, o Zezinho faleceu. Os dois nasceram para cuidar um do outro. O Zezinho foi um ótimo filho pra ela e ela uma ótima mãe pra ele.
Quanto ao Tio Zé, que aparece na foto ao lado da Tia Dila, quando veio do Mato Grosso, especialmente para visitar alguns parentes e conhecidos que moravam em Dourados. Uma dessas visitas ele a fez aTia Dila, na casa que  comprara no Jardim Santa Brígida. 
A Tia Dila ligou para mim e pediu que eu levasse o meu pai. Nesta visita consegui levar também o meu Tio Ildefonso. Além dele estava presente o Francisco Barcellos, popular Chicão. O Chicão para vocês que são mais jovens, é primo dos filhos do Tio Zé, já que a sua mãe a Dona Domingas era irmã da Tia Ana, a primeira mulher do Tio Zé.
Ficamos horas e horas conversando, afinal contas, depois de quase três décadas sem se verem, conversa e assunto é não faltaram. Aliás o último encontro dos tios citados e o meu pai já que todos são falecidos. Imaginem pois,  a alegria de toda a patota.
 Francisco Barcelos (Chicão)
 e a sua esposa, foto datada
de 19 de agosto de 2019. 

sábado, 2 de novembro de 2019

PRA RELEMBRAR


Tio Gaba e o filho da 
Aparecida Lopes, o Danilo


Aqui temos os tios e primos, uma prova
inequívoca de que nossas origens são 
sertanejas. Hoje, os primos, 
com poucas exceções, moram na cidade.
O Tio Lilo  mora na cidade. Dos tios, apenas a Tia Maria mora no campo.

 Tia Nana, uma grande guerreira

Aqui, uma cena típica do meio rural, isto é sertaneja, especialmente
 no Século XX (Século Passado)

Aos primos, hoje quase todos, morando nas cidades, que estas imagens, sejam simultaneamente, nostálgicas e uma advertência para que não esqueçam as nossas origens, isto é, o campo.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

OS PARTOS E AS PARTEIRAS, UMA HISTÓRIA MUITO COMOVENTE.

Queridos parentes, de volta ao passado, vou fazer uma narrativa de como eram os partos das crianças nos anos 1950, 1960 e 1970, em São Lourenço, bem como na zona rural de Caarapó. As mulheres não tinham o pré-natal como atualmente. Aliás, não existia o Sistema Único de Saúde (SUS), diga-se de passagem, o SUS, é uma grande conquista da Constituição Federal de 1988, a constituição Cidadã.
No entanto, os governantes neoliberais querem detonar com o sistema. 
Naqueles tempos, os camponeses e as camponesas se viravam com as ervas, as benzedeiras, as parteiras e em casos extremos iam ao farmacêutico. No nosso caso,  outrora moradores em São Lourenço, o farmacêutico estava estabelecido em Nova América (uma vila, denominada pelos camponeses  de Patrimônio e  não de Vila, porém, com o mesmo significado).
Pois bem, voltando ao início da nossa conversa, as mulheres nas décadas citadas, eu as classifico de heroínas e muito corajosas já que para procriarem em tais condições, sem dúvida, tinham muita coragem, verdadeiras heroínas. Durante a gestação ou o pré-natal, se valiam dos conhecimentos das mães, avós e as mais felizardas das parteiras. Todavia, no momento do parto, era um reboliço na vida da parturiente, os maridos ou filhos andavam quilômetros, à pé, as vezes à cavalo ou trator para encontrar a parteira.
Minha mãe, teve 04 filhos assistidos por parteiras. Quando do meu nascimento, a parteira de minha mãe, foi a dona Felismina. 
Em muitos partos, porém, surgiam complicações e a parteira tinha que se virar nos 30. Após o parto, a mãe ficava confinada por 07 dias em quarto escuro, não se abria as janelas, para que mãe e filho não tivessem problemas. A alimentação da parturiente era canja de galinha. 
Os demais camponeses iam visitar a criança e levavam como presentes, galinhas, porcos, alguma fruta.
Quanto as parteiras, normalmente se tornavam madrinhas, e, eram consideradas como membros da família. Mereciam todo o respeito da família que assistia. Eram consideradas por assim dizer, os anjos da vida.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

BOSTA DE VACA, GRANDE REPELENTE DE PERNILONGOS E MOSQUITOS

Eis aí, um dos formatos que a bosta de
 vaca pode assumir

De volta ao passado, meus queridos parentes, relato neste texto como é que combatíamos os pernilongos e os mosquitos porvinha que nos atacavam, no São Lourenço e região, nas décadas de 1960 e 1970. As gerações mais novas da Família Oliveira e agregados, não tem a mínima noção do tempo que vivemos e como sobrevivemos, já que hoje existem diversos produtos (venenos nas formas líquida, sólida e elétrica), os quais matam ou afugentam os pernilongos.
Pois é,  no nosso tempo, recorríamos a bosta de vaca seca. Nós a recolhíamos, fazíamos um monte e nele  colocáva-mos fogo e lentamente, a bosta  era queimada, produzindo uma fumaça que afugentava os pernilongos e a gente podia então ficar sossegado e dormir em paz.
Quantas vezes, na boca da noite, fui catar bosta de vaca, e não raro, pegávamos algumas ainda não bem secas, deixando as minhas mãos melecadas.
Também quero lembrar que a fumaça deixava nossas roupas e pele ligeiramente impregnados do cheiro da bosta de vaca. Todavia, como era uma situação comum a todo mundo, ninguém era ridicularizado por isso. Melhor ficar impregnado do cheiro da bosta de vaca do que ser picado pelos pernilongos. Ademais, a bosta de vaca não é tão fedida quanto a dos humanos, afinal de contas, a vaca é um animal herbívoro.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

ESTÓRIAS CONTADAS SOBRE O ÍNDIO

Quando eu era menino, isso faz muito tempo, os meus pais, tios e avós diziam, o índio tem muita força porque come carne crua, sendo assim, ela preserva todos os seus nutrientes, e quem, a ingeri-la crua, caso dos índios, tem muita força. Diziam, menino um índio é capaz de erguer um tambor de óleo diesel de duzentos litros sozinho. Eu particularmente, nunca vi nenhum índio fazendo isso, mas ficava pensando com os meus botões, será  verdade? Diziam também que os indígenas tinham um ouvido tão aguçado que eram capazes de ouvirem passos de uma pessoa a km de distância. Bastava apenas colocarem os ouvidos no chão.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

UM ESPETÁCULO EM QUE O ARTISTA ERA A PANELA DE PRESSÃO


Ontem, conversando com o Alberto, meu irmão, quando ele me visitou, me prestigiou e muito me honrou com a sua presença, por conta de ser a data de meu aniversário, como acontece nestas ocasiões, e quando o ser humano ingressa na casa dos 60 anos, isto é, a terceira idade, eis que o mano, falou de quanto ficava maravilhado, nos tempos de crianças, ou seja, final dos anos 1960 e início dos anos 1970, nas raras visitas que nos foi permitida de  fazermos aos nossos avós maternos, vale dizer: Maria Baiana e Luís Baiano. Ocorre que tinha uma panela de pressão, coisa raríssima naquele sertão onde morávamos.
Assim o mano descreveu a emoção que sentia, qual seja, ver a válvula da panela acionada pela pressão girar e fazer aquele chiado característico. Nas demais casas de São Lourenço e redondezas, poucos eram os que tinham algo tão moderno. Eu particularmente não me lembro de ninguém que as tivesse. E na medida que ele descrevia as suas lembranças e o quanto ficara encantado, confesso, momentaneamente relembrei deste acontecimento. E realmente, era algo emocionante e indescritível.

A magia da panela de pressão

Com esse depoimento meus queridos parentes, vocês podem ter uma ideia do fosso que se coloca entre nós e as gerações atuais, por conta da revolução tecnológica que o mundo viveu nos últimos 50 anos. Não tenho vergonha de confessar, é, como diria o sertanejo: "é coisa butada" (rsrs). Mas apesar de tudo estamos vivos, um pouco pinel, mais damos as nossas cacetadas.

terça-feira, 23 de julho de 2019

FINALMENTE, CUMPRINDO A VOCAÇÃO NATURAL (rsrs), PRIMA


Nelma um atestado de felicidade,
 envolvida que está por um 
abraço do seu marido,
 o Zé Carlos

Observem parentes, 
o olhar da mãe coruja.
Alguém tem dúvida de que
ela está feliz?


Outro momento do parto

Quero neste blog parabenizar a Nelma, o Zé Carlos (mãe e pai), pelo filho. Também estendo os meus parabéns a avó fresquinha, a Rosana, e aos bisavós, a Tia Cida e o Tio Dito (falecido). O Tio, embora,  numa outra dimensão da vida, não tenho dúvida, está muito feliz.

NELMA: Olha o peso da tua responsabilidade, 
querida Prima.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

FIQUEI NUMA "SAIA JUSTA"



Em 1982, no mês de julho fui visitar, como já revelei, anteriormente neste blog, os meus parentes sanguíneos maternos (avó, tios e tias, primos e primas), isto é, pelo lado Izaura Ribeiro, no Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mirassol, 04 Marcos e Nova Limeira.
Pois bem, num determinado dia, a Cida – filha do Tio Zé -, me convidou para irmos a uma das Igrejas Católicas, existentes em Cáceres. Não sou católico, mas como o convite foi feito com tanto carinho pela prima que não resisti ao convite, e nos mandamos para a igreja. O Osmar, irmão da Cida, também foi.
A Missa estava acontecendo tranquilamente, e, eis que, o padre que conduzia a missa, num determinado momento pediu para que todos se ajoelhassem. Eu, não tenho o hábito de me ajoelhar e, sendo assim, todo mundo ficou de joelhos, inclusive, a prima. E eu, olhei pra um e para o outro, e observei que todo mundo tinha se ajoelhado, eu era o únido que não estava de joelho. Com efeito não me ajoelhei, mas foi muito constrangedor, mas, apesar da cena constrangedora para mim,  não me ajoelhei. A prima, muito discreta, acredito que tenha percebido a cena, todavia, até hoje, nunca fez nenhum comentário. Mas, confesso 37 anos depois, fiquei numa  “saia justa”.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

NOME E RELIGIÃO JUDAICOS

O povo judeu, com a ascenção do nazismo foi muito perseguido pelos nazistas. Adotaram como estratégia, qual seja, a de colocarem em seus  sobrenomes, nomes relacionados as plantas, tais como: Pereira, Oliveira, Ramos, Carvalho, etc. Uma espécie de senha entre os judeus que permitia a eles identificarem um judeu. Assim o judeu  ao se deparar com alguém que tivesse no sobrenome o nome de uma planta, sabia que tratava-se de um patrício, isto é, outro  judeu ou alguém de origem judia. Criaram, portanto, uma senha, evidentemente, ignorada pelos nazistas.
Pois bem a Tia Nana tinha como um dos seus sobrenomes, o Oliveira e casou-se com Antônio Pereira, um casal, em que ambos possuíam sobrenomes de plantas, portanto, um casal com origem judia.
Este casal teve vários filhos, um deles, o Luis Pereira Oliveira (foto,ao lado da esposa). Seus outros filhos são: Marta, Maria Aparecida, Baltazar e o Itamar. Pois bem, o Luís, o  filho mais velho do casal, mesmo tendo nascido no Brasil, um país cristão, quis o destino que adotasse como religião, o judaísmo. Inconscientemente, este primo, além do nome, acabou indo muito além de ser portador de um sobrenome judeu. Fez  muito mais,  Incorporou a religião judaica. Cá, entre nós: uma mera casualidade?
Com a palavra, você, meu querido primo


segunda-feira, 15 de julho de 2019

O PASSEIO QUE FIZ A PADRE INÁCIO AOS BAIANOS DO MEU CORAÇÃO

Em 1982, viajei para o Mato Grosso, quando uma visita fiz a minha Vó, a Maria Baiana, e os meus tios, naquele período, praticamente todos ainda vivos, somente o Tio Juscelino havia falecido, e dos vivos, apenas o Tio Lilo não morava neste Estado, e lógico, os primos e primas, todos meus parentes sanguíneos por parte de minha mãe, Izaura Ribeiro.
Peguei o endereço da baianada com a Tia Dila,Tia que morava em Dourados. Ela disse eles moravam em Padre Inácio. Perguntei ao Zezinho, filho da Tia Dila, como chegar a fazenda da Vó Maria. 
O Zezinho sabia que eu a faria a viagem de ônibus. Então ele me disse, até Cáceres, não tem erro. Mas chegando em Cáceres, compre a passagem para o Caramujo, então toque dois dedos de prosa com os cobradores e pergunte pelos baianos, e não tem erro.
Eu pensei com os meus botões, será que não vou errar. Fiz a viagem muito apreensivo, aliás, a fiz sozinho, não conhecia nenhum passageiro. Quando cheguei em Cáceres, fiz como havia dito o Zezinho e o ônibus partiu rumo ao Caramujo, fiz amizade com o motorista e ele foi logo me dizendo, os baianos a quem você se refere são o Tião e o Dito? Respondi: são eles mesmos. Então o motorista respondeu, deixa comigo, chegando na entrada da fazenda eu dou o Grito. Dito e feito, e, a chegada foi ao escurecer. O motorista disse é aqui a entrada, caminhando uns 300 metros você estará na casa deles.
Confesso que desci com os cabelos arrepiados, o meu medo era o de encontrar  alguma onça no trajeto. Mas tudo correu bem e, hoje estou aqui contando esta história. Cheguei de surpresa, não avisei a ninguém dos baianos que iria visitá-los, a surpresa foi muito legal. Lembrando que apenas o Tio Gaba me reconheceu. Fiquei 32 dias na região, visitando, os parentes, já que não moravam todos em Padre Inácio.
Observação: os baianos haviam se mudado do Saverá, Caarapó, acredito que em 1972, e desde então, eu não os via.

sábado, 22 de junho de 2019

TRABALHO RECONHECIDO


Solenidade de premiação (05/06/2019)


O Projeto SOS Parque Arnulpho Fioravante, recebeu o seu primeiro reconhecimento no último 05 de junho de 2019, quando foi entregue ao Professor Enio Ribeiro de Oliveira, o Prêmio Marco Verde, prêmio que é atribuído a pessoas que se destacam em ações ou atividades em prol do meio ambiente.
O Projeto SOS Parque Arnulpho Fioravante, desenvolvido pela Escola Menodora com alunos dos 9º Anos., embora a premiação tenha sido individual, o seu sucesso se deve a um trabalho coletivo que envolve e continuará envolvendo, alunos, professores, coordenação escolar e direção, além de colaboradores que não fazem parte da comunidade escolar do Menodora, porém, comprometidos com a questão ambiental.
O referido projeto além de ter como um dos seus objetivos a educação ambiental, ambiciona também, realizar atividades que estimulem o aluno e a comunidade escolar a se mobilizarem e reivindicarem do poder público ações que resultam na preservação e a revitalização do Parque Anulpho Fioravante.
No momento, por exemplo, a coordenação do Projeto protocolou um documento reivindicatório junto ao vereador Olavo Sul, no qual, constam revindicações que buscam disputar orçamento para a realização de obras ou serviços em prol do referido Parque. Neste documento constam outras reivindicações ou sugestões que serão encaminhados a outras instituições ou órgãos, como por exemplo, as Secretarias Estadual e Municipal de Educação.
#SOSPARQUEARNULPHOFIROAVANTE

sábado, 27 de abril de 2019

MULHER, VESTIR CALÇA COMPRIDA.UM DIREITO RECENTE



Até a década de 1970, embora criança, me lembro muito bem que as mulheres não podiam vestir calça comprida. E quando começaram a utilizar, a calça não podia ter braguilha. A saída ao invés de ter passadores, foi a de colocar-se  um elástico em calças a serem confeccionadas para mulheres, a exemplo dos calções, para que não ficassem caindo. Também recorreu-se ao expediente de ter uma abertura lateral, tendo como prendedor um botão ou uma presilha que tão logo a calça fosse vestida pela mulher, era abotoado para impedir que a calça arriasse. Depois de algum tempo elas puderam fazer uso da calça com braguilha desde que ao invés de botões tivessem um zíper para fechá-la.
USO DE CALÇAS PELAS MULHERES NO SENADO FEDERAL
O interessante é que a primeira vez que uma mulher teve permissão para usar calça comprida no Plenário do Senado foi há duas décadas. O uso do traje era proibido até 1997, quando um ato do então presidente, senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), permitiu a entrada e a permanência de mulheres com essa vestimenta. O uso também foi liberado nas salas das comissões, na sala do café dos senadores, na tribuna de honra e na bancada de imprensa.
Uma questão simples, mas que só foi resolvida há 20 anos, revela como ainda é recente a participação das mulheres na vida política do país. Eunice Michiles, a primeira senadora eleita do Brasil, assumiu o cargo em 1979. Na época não havia nem mesmo um banheiro feminino no Plenário. Atualmente, a Casa tem 13 senadoras.
E não fosse a eclosão do movimento de contestação, dentre eles, o movimento hippie que sacudiu o mundo na da década de 1960, este direito, aparentemente tão simples, ainda não seria possível.

Caracteríticas do movimento Hippie
Uso de roupas coloridas, homens de barba e cabelo compridos, moças com flores no cabelo, músicas com violão e acampamentos. Em suma, os hippies recusavam a sociedade de consumo e a família tradicional. Além disso, admiravam a cultura do Oriente, vestiam batas indianas e apreciavam a alimentação natural, operou-se uma revolução sexual:   os homens passaram a utilizar cabelos compridos masculinos e as saias femininas encurtaram, entrando em cena, a mini-saia. Quebrar o tabu da virgindade era visto como uma forma de libertar as pessoas. A pílula anticoncepcional virou arma feminina na luta pelo prazer.



domingo, 21 de abril de 2019

CALO NAS MÃOS, UMA GRANDE DOR DE CABEÇA

Quando morávamos em São Lourenço - os primos mais velhos, sabem o que sentíamos -. a lida no campo não era mecanizada como atualmente. Tudo era feito utilizando-se machados, enxadas, enxadões, foices, facões, etc.,  sendo assim as nossas mãos ficavam calejadíssimas. Os calos deixavam nossas mãos  muito áspera, grossa mesmo - alguns diziam: parecendo um rodo . Tínhamos receio de que ao pegarmos nas mãos das meninas, estes calos  causassem da parte delas, rejeição a nós. Imaginem o sofrimento, especialmente, quando a pessoa era adolescente.

terça-feira, 16 de abril de 2019

DE VOLTA AO PASSADO

No último domingo, dia 14/04/19, fui a Rio Brilhante participar de um jogo confraternização, reunindo ex-atletas e veteranos que jogaram no Esporte Clube Guanabara nas décadas de 1980, 1990 e 2000. Entrei em campo e dei minhas cacetadas, e depois, churrasco e cerveja.

quarta-feira, 6 de março de 2019

COMO APRENDÍAMOS ANDAR DE BICICLETA?



Queridos parentes coloquei aqui uma foto que acredito é algo familiar para outrora meninada dos anos 1960 e 1970 e, quem sabe, também dos anos 1980. Trata-se de uma bicicleta, modelo antigo, acredito que Marca Gorick.
Lembro aos mais novos, o Brasil ao final dos anos 1950 começou a sua segunda fase industrial, em especial, a indústria automobilística, sendo que a de bicicletas pegou carona. Todavia, não era ainda uma sociedade de consumo, os produtos industrializados eram caríssimos, inclusive, as bicicletas. Para aprendermos a andar numa bicicleta, o primeiro desafio era ter a bicicleta. Os poucos que conseguiam tê-las, tinham tanto zelo, para não dizer ciúme, que era uma longa luta, muitas negociações para conseguir autorização para pegarmos as suas magrelas, mesmo que estas pertencessem aos nossos pais.
Bicicleta modelo infantil, nem pensar. As políticas inclusivas para crianças eram impensáveis, ridicularizadas mesmo, não esquecer que vivíamos sobre uma ditadura militar e no seio de uma sociedade extremamente conservadora, onde a criança, não era vista como alguém que com direitos.
Pois bem, tivemos que se adaptar ao contexto, e aprender a andar de bicicleta, todo torto, parecendo uma marmota, conforme demonstra a foto a acima. Mas éramos persistentes e aprendemos. Muitos tombos, muitos ralados, muitas broncas, mas que aprendemos, isso sim, aprendemos.

sábado, 2 de março de 2019

FAMÍLIA OLIVEIRA PRESENTE NO OUTRO LADO DO MUNDO



Estes são os primos Altair e Gil, filhos do Tio Lilo e Tia Iraci. Atualmente, os dois residem no Japão. Quem poderia imaginar nos anos 1960 , quando os Oliveiras já nascidos, moravam no São Lourenço, Caarapó, Mato Grosso do Sul, alguém da nossa Família no longínquo Japão?
A eles e aos filhos da Gil, residentes no Japão todo o sucesso. O sucesso de vocês muito nos alegra. Que Deus os abençoe, queridos primos.

sexta-feira, 1 de março de 2019

ZEZINHO, AS TUAS ORELHAS TEM HISTÓRIA



Quando visitei o Zezinho, em 1982, em Cáceres, Mato Grosso, eu fazia uma brincadeira maldosa com ele, qual seja, a de dar um crock em suas orelhas, inventando que um mosquito havia sentado nas mesmas.
Ele por ser surpreendido, olhos arregalados e imensamente assustado, nas primeiras vezes, perguntava porque eu havia dado um crock tão forte. 
Depois ele já sabia que era uma  molecagem e dava uma risadinha meio sem graça.Este ano ao visitá-lo, ele me lembrou desta brincadeira, sem guardar rancor, claro

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

MINHA TUUURMA


Nesta foto, da direita para a esquerda: Lurdes Gabriel (minha madrasta), Miquéias (meu primo da parte do meu pai), Danilo e Daniel (meus filhos), Enio.



Meu Primo Miquéias e a minha Irmã, apenas da parte do meu pai, a Alcione.


Nesta foto temos da esquerda para direita: Hebert (meu genro) Lorraine (minha filha  no colo dela, o seu filho, o Bernardo e meu neto) e o meu primo o Miquéias. Foto datada do dia 26 de Fevereiro de 2019

sábado, 9 de fevereiro de 2019

AJUDEI A CONDUZIR O GADO E ERA O CANDIEIRO.

Luis Pereira e Esposa

O Luís (foto acima), filho da Tia Nana, relatou que quando morou no Estado de Mato Grosso do Sul (até 1972), primeiramente em um lugar denominado São Lourenço e depois, Saverá, ambos, locaalizados no município de Caarapó, a família dos baianos, na fase de transição, isto é, a  mudança de São Lourenço para o Saverá, inúmeras vezes ,juntamente com os tios, ele  Luis, conduziu boiadas pela estrada de São Lourenço até o Saverá e, sendo ele o candieiro (aquele cavaleiro que vai a frente conduzindo os animais no rumo certo). O candieiro, além de ir solitariamente a frente, vai munido de uma vara, a qual é utilizada para conter a boiada, evitando que a mesma estoure, isto é, dividindo-se em bandos e cada bando, indo nas mais variadas direções, o que é uma tragédia. E também para controlar os animais ao cruzar com algum veículo.
O primo relatou que além de conduzir a boiada, inúmeras vezes, se deslocou com uma junta de boi, fazendo este mesmo trajeto (São Lourenço-Saverá e vice-versa), um percurso de cerca de 60 km, durante o qual, o Tio Sebastião (popular Tião), dormia sobre o carro de boi, enquanto ele conduzia os bois.
Apesar de todo este sofrimento, o primo, disse ter saudades destes longinquos tempos.