terça-feira, 20 de agosto de 2019

UM ESPETÁCULO EM QUE O ARTISTA ERA A PANELA DE PRESSÃO


Ontem, conversando com o Alberto, meu irmão, quando ele me visitou, me prestigiou e muito me honrou com a sua presença, por conta de ser a data de meu aniversário, como acontece nestas ocasiões, e quando o ser humano ingressa na casa dos 60 anos, isto é, a terceira idade, eis que o mano, falou de quanto ficava maravilhado, nos tempos de crianças, ou seja, final dos anos 1960 e início dos anos 1970, nas raras visitas que nos foi permitida de  fazermos aos nossos avós maternos, vale dizer: Maria Baiana e Luís Baiano. Ocorre que tinha uma panela de pressão, coisa raríssima naquele sertão onde morávamos.
Assim o mano descreveu a emoção que sentia, qual seja, ver a válvula da panela acionada pela pressão girar e fazer aquele chiado característico. Nas demais casas de São Lourenço e redondezas, poucos eram os que tinham algo tão moderno. Eu particularmente não me lembro de ninguém que as tivesse. E na medida que ele descrevia as suas lembranças e o quanto ficara encantado, confesso, momentaneamente relembrei deste acontecimento. E realmente, era algo emocionante e indescritível.

A magia da panela de pressão

Com esse depoimento meus queridos parentes, vocês podem ter uma ideia do fosso que se coloca entre nós e as gerações atuais, por conta da revolução tecnológica que o mundo viveu nos últimos 50 anos. Não tenho vergonha de confessar, é, como diria o sertanejo: "é coisa butada" (rsrs). Mas apesar de tudo estamos vivos, um pouco pinel, mais damos as nossas cacetadas.

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