terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Tio Lilo, a raiz da Família Oliveira

Todas famílias que se prezam precisam valorizar suas raízes: pais, avós, tios, irmãos e primos. A principal raiz são os nossos pais. Sucedendo a eles, os tios. No nosso caso, que não temos mais os nossos país vivos, a nossa principal raiz é o Tio Lilo. Neste natal aproveito para dizer viva o Tio Lilo.

Eu e família no início do ano de 2019, tivemos o privilégio de estar visitando esta raiz. Fomos muitissimo bem recebidos


Tio Lilo ainda jovem, então uma raizinha, atualmente a principal raíz da Família Oliveira

sábado, 21 de dezembro de 2019

A SURDEZ DE LUIS BAIANO, UMA ESTRATÉGIA

Luis Baiano, tinha como hábito quando recebia visitas, que normalmente, se distribuíam em dois grupos. Na sala ou na varanda, ficavam os homens e na cozinha, as mulheres. Todavia, Luis Baiano queria também ouvir sobre o que as mulheres conversavam. Por conta disso, às vezes ele não conseguia acompanhar as duas conversas. Aí, sabem o que ele fazia? Dizia, gente eu estou meio surdo, repete novamente o que você disse pra que eu entenda.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

TIO LILO, SEMPRE BOY


 Tio Lilo, um tio vaidoso


Olha a pinta de galã (Tio Lilo)

O Tio Lilo, sempre foi muito diferente dos demais irmãos, por conta disso,  sempre teve maiores problemas de relação com o Luis Baiano, o seu pai, para o qual, os filhos deveriam tão somente trabalhar.
Aliás, o Tio Lilo, hoje com 78 anos, continua tão vaidoso, quanto "Dantes na Terra de Abrantes". Eu posso dizer isso, sem medo de errar. 
Comprovei isto, este ano, quando estive passeando na casa do Tio Lilo, aliás me, hospedei por três dias em sua casa. Toda vez que íamos sair, o Tio colocava um short, um chapéu, pensem na estica do Tio.
E quando entrava no carro da marca Jeep, saía cantando os pneus, eu ia atrás,  comendo poeira, claro. Não conseguia acompanhar o ritmo do Tio. 
Quando fomos as casas das Cidas (filha do Tio Zé e a esposa do Dio Tito), Tio Lilo foi de carona comigo. Pensa num homem agoniado, ele dizia "Enio você tá bom para dirigir no Japão, respeita muito as regras". Por aí vocês podem tirar uma ideia do que é o Tio. Se hoje chegando aos 80 anos é assim, imaginem quando jovem¹¹¹¹

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA



Luis Baiano


F1


Tio Sebastião, Tia Maria (F2)



F3


 F4






F5

Tio Zé e Tia Ana

Tio Zé, Tio Lilo, Miguelzinho,
Tia Ana, Joazinho, Cida (F¨6)

  
F7
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F9

Tia Cida (F10)

 Tio Dito, mas em qual quartel?
F10

F11

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Tio Lilo, tirando um de boy

Osmar 


Tia Ana e Tio Zé


F16
Primos, postei inúmeras fotos, todavia, não sei o nome de muitas pessoas. Por conta

disso peço para que identifiquem e me informem que eu vou pouco a pouco, nominando. As fotos cujas pessoas eu não identifiquei nominei com a letra e um número. Por exemplo, quem souber o nome da pessoa com a letra F1, vai enviar o nome e se souber a história de que momento a foto representa, o lugar, o ano, etc. E assim com a F2, F3, etc.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

QUAIS OS SONHOS QUE OCUPAVAM As MENTEs DOS TIOS, NESTE PERÍODO?


Primos, hoje fiquei a observar esta foto, e uma pergunta me veio a cabeça: quais os sonhos dos nossos tios,neste período, levando-se em conta que eram todos, sem exceção, muito jovens?
Esta foto, acredito que seja de quando ainda moravam no Saverá, Município de Caarapó(MS), aliás, uma fazenda toda bem formada, com pastagens, um considerável rebanho bovino. 
Luís Baiano, era o líder, o gerente e, repentinamente, resolveu ir para então norte do Mato Grosso , onde adquiriu uma área de terra bem maior, com a venda efetuada da fazenda que possuía no Saverá, já que no sul do Mato Grosso, as terras eram mais valorizadas. 
Observação: atualmente esta fazenda está em território do Mato Grosso do Sul, estado criado em 1977.
Mas quando a Família Oliveira foi para o Mato Grosso, início dos anos 1970, não havia o Mato Grosso do Sul, os dois estados formavam um só,  Estado do Mato Grosso. Aqui no sul, permanceram, apenas Enio Ribeiro (eu) e o Alberto Ribeiro, o meu irmão (ambos filhos de Izaura, então já falecida). Por conta disso, nos isolamos muito da família materna. Eu  tive o privilégio de em 1982, 1996 e 2004, fazer uma visita aos Oliveiras, especialmente, em Cáceres, quando, apenas o Tio Juscelino e a Tia Andrelina já haviam falecido. No entanto, o Alberto, desde que a família mudou para estas bandas, nunca mais a viu.
Somos, de certa forma, estranhos para a família, especialmente, os primos. Uma pena.
Na História, não se deve usar o condicionante Se. Todavia, penso, o nosso avô não fez uma má escolha, quando decidiu no início da década de 1970, comprar terras e mudar para o Padre Inácio. Aliás, ele comprou as terras, porém, antes de mudar, veio a falecer.
Vários dos tios e alguns primos, contraíram, inclusive, maleita ou malária e aos primos ficou muito difícil estudar, por conta, de no Mato Grosso, as escolas oferecerem na zona rural, quando ofereciam apenas o ensino fundamental, e quase sempre, incompleto.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

O ENCONTRO NA CASA DA TIA DILA

 Tio Zé Baiano e a Tia Dila. 

Parentes, informo que a Tia Dila, dos meus parentes maternos foi a pessoa  com a qual mais convivi. Ela para morou por vários anos em Dourados juntamente com o seu filho o Zezinho. O Zezinho trabalhava para o Zé Aguiar, dono do Mercado Aguiar. 
Durante muitos anos, a Tia Dila e o Zezinho, moraram em um casa existente no fundo do Mercado Aguiar. Depois de muitos anos trabalhando duro, o Zezinho comprou uma casa na Vila Santa Brígida e foi moral nela com a Tia Dila. Os dois,diga-se de passagem,viveram por muitos e muitos anos, nesta casa, vale dizer, até os últimos dias de suas vidas.
Eu trabalhei três meses no Mercado Aguiar, e não poucas vezes, almocei na casa da Tia Dila. Ela fazia uma comida com o característico tempero baiano e muito carinho. Ela tinha um carinho muito especial por mim, inclusive, não se cansava de dizer que gostava demais de minha mãe, a Dona Izaura. 
Na Vila Santa Brígida, várias vezes fui visitá-la, onde tomávamos cerveja, e bastante. A Tia enxugava legal.  
Já o Zezinho, além de tomar cerveja, era cantor de música sertaneja, tendo inclusive, algumas vezes cantado em rádios de Dourados, se não me falha a memória com o Salu. Era um santista apaixonado e gostava de jogar futebol, sempre como ponta  ponta direita. Se o colocassem em outra posição, ele ficava uma fera, tal como no trabalho já que era muito nervoso, um autêntico neto do Luis Baiano.
Algumas pessoas disseram que quando a Tia Dila estava doente, ela teria dito que viria buscar o Zezinho. Coincidência ou não, cerca de um ano depois, o Zezinho faleceu. Os dois nasceram para cuidar um do outro. O Zezinho foi um ótimo filho pra ela e ela uma ótima mãe pra ele.
Quanto ao Tio Zé, que aparece na foto ao lado da Tia Dila, quando veio do Mato Grosso, especialmente para visitar alguns parentes e conhecidos que moravam em Dourados. Uma dessas visitas ele a fez aTia Dila, na casa que  comprara no Jardim Santa Brígida. 
A Tia Dila ligou para mim e pediu que eu levasse o meu pai. Nesta visita consegui levar também o meu Tio Ildefonso. Além dele estava presente o Francisco Barcellos, popular Chicão. O Chicão para vocês que são mais jovens, é primo dos filhos do Tio Zé, já que a sua mãe a Dona Domingas era irmã da Tia Ana, a primeira mulher do Tio Zé.
Ficamos horas e horas conversando, afinal contas, depois de quase três décadas sem se verem, conversa e assunto é não faltaram. Aliás o último encontro dos tios citados e o meu pai já que todos são falecidos. Imaginem pois,  a alegria de toda a patota.
 Francisco Barcelos (Chicão)
 e a sua esposa, foto datada
de 19 de agosto de 2019.