sexta-feira, 21 de agosto de 2020

DIFÍCIL ACREDITAR, MAS É A MAIS PURA VERDADE

 Vou relatar fatos típicos do Brasil rural, em meados do Século XX, mais precisamente décadas de 1960 e 1970, e de fatos que eu vivi, em meu sofrido, porém, inesquecível, São Lourenço.

Estou me reportando ao inverno, e hoje, é oportuno abordar este tema, haja vista que está fazendo bastante frio. Pois bem, nas décadas citadas, não tínhamos acesso a energia elétrica como se verifica atualmente. Estas eram disponíveis em baterias ou pilhas e, diga-se de passagem, com preços elevadíssimos, preços, portanto, proibitivos aos pobres.

Não tínhamos geladeiras, quem as tinha, as alimentava a gaz, desnecessário pois, dizer, a custos elevados, logo preços também proibitivos aos camponeses de São Lourenço, por motivos óbvios, que eram pobres. Sendo assim, quando estava muito frio, perguntávamos aos nossos pais, tios ou avós se iria gear? Em sendo afirmativa a resposta,  enchíamos bacias, baldes, canecos e outros utensílios e colocávamos nos telhados de nossas casas para que durante a noite, enquanto geasse, a água colocada nestes recipientes congelassem.

No outro dia, fazíamos a festa saboreando o gelo, provocado pelas geadas. Nossas geladeiras eram, portanto, naturais e se só funcionavam no período de inverno. Pra nós, uma verdadeira festa. Levantávamos cedo, e o cenário era o seguinte: a vegetação coberta de gelo e com camadas bem grossas. Atualmente, as geadas são bem mais fracas. E éramos felizes.


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O ALTAIR É MUITO CRUEL

 

O Altair, olhando esta imagem vou ser direto, você merece vários puxões de orelha. Perturbando a Tia Maria, quando ela estava trabalhando muito séria, extremamente concentrada. Como ter um sobrinho tão cruel (kkkkkkk)?

domingo, 16 de agosto de 2020

ALTAIR E LUÍS, OS DOIS, ESBAJAM SIMPATIA

 Nesta foto aparecem dois queridos primos, o Altair, filho do Tio Lilo,  e o Luís, filho da Tia Nana. O Altair, como sempre eternizando na forma de imagens (fotos) os bons e valiosos momentos relacionados à Família Oliveira. O Luís, não tive  grande convivência com ele, todavia é uma pessoa pela qual tenho grande consideração. Temos conversado apenas pela wathsapp. A última vez que estive com ele, se não estiver errado, foi em 1982, quando morava em Limeira, no Mato Grosso.

O jeito sereno e de quem não tem peso na consciência, a sua paz interior foi algo que me marcou muito quando o visitei. É a influência de sua filosofia religiosa, o Judaismo. Parabéns Luis. E ao Altair também por mais este registro.
Altair e Luis

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

NEIDE E ALTAIR, DOIS PRIMOS QUERIDOS E DOIS PEQUENOS RELATOS A FAZER SOBRE ELES

 Acessando o grupo de wathsaapp da família me deparei com esta foto destes dois queridos primos. O Altair, desnecessário dizer, está eleito como o membro mais fotogênico da família. Ninguém de nós se iguala a ele. Aliás, neste quesito, copiou o Tio Lilo.  As fotos dos filhos e família de Luis Baiano e Maria Baiana, quem mais registrou,  foi o Tio Lilo, não com celulares ou máquinas digitais, as quais, não existiam até praticamente os anos 1990. Registrou pois, recorrendo as famosas máquinas Kodak, aquela que precisava comprar um filme, disponível em versões que permitiam registrar 12, 24 ou 36 fotos, e que o camponês tinha que trabalhar muitos dias para ter grana para revelá-las e também aos já esquecidos binóculos. O Tio Lilo tinha saquinhos e mais saquinhos lotados de binóculos.

Sobre a Neide o que tenho a dizer, a conheci quando viajei ao Mato Grosso e, num segundo momento, convivi um pouco mais com ela, haja vista que, se não me falha a memória, nos anos 1990 morou em Dourados, alguns anos, acredito com a Tia Dila e o Zezinho. Aos dois o que posso dizer, vocês são muitos especiais e sucesso, primos.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

LUIS BAIANO, UM GRANDE CAÇADOR DE VEADOS E PERDIZES

 
Maria Baiana e Luis Baino


Ao filho ainda vivo, o Tio Lilo, aos netos, bisnetos e trinetos e quem sabe tataranetos e, especialmente a geração que nasceu após 1972, remexendo na gaveta do tempo, aproveito para fazer um breve relato de um dos hobby (passatempo),  de Luís Baiano (foto acima, ao lado de sua esposa, a Maria Baiana), qual seja,  a caça de veados e perdizes. 
Para tanto ele criava cães especiais para a caça destes animais, aos quais dedicava muito mais carinho do que aos filhos e a esposa. Ai de quem fizesse algum mau a estes cães.
Ele também era possuidor de uma carabina, e o Tio Dito era o seu motorista, um jipe. Quando Luis Baiano internava-se nos cerrados e matas de São Lourenço, seja caçando veados ou perdizes, era como se estivesse no paraíso. E, não falhava, toda vez voltava com um ou mais animais abatidos. A sua alegria ao chegar era notória. Um dos motivos de ter comprado terras em Mato Grosso, com certeza, foi porque estava pensando na caça. Porém, faleceu antes de poder se instalar nas novas terras.
Vale dizer, quando resolveu mudar-se para Mato Grosso, ele era possuidor de uma fazenda muito bem formada, com uma grande boiada no Saverá, um área rural, localizada no município de Caarapó (MS), Aqui coloco a minha opinião, que pode ser muito diferente da de vocês, parentes: ele fez um mau negócio. Mas deixa pra lá, afinal de contas, "aguas passadas não movem moinhos"

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A OPÇÃO PELO SOBRENOME OLIVEIRA E NÃO PELO RIBEIRO, EIS A EXPICAÇÃO

Os  meus filhos, 1º e 2º casamentos, todos, sem exceção, fiz questão de colocar o sobrenome Oliveira e não Ribeiro. Por conta disso, não poucas vezes, os meus tios, Família Paterna, os Ribeiros, me deram uma dura porque eu abri mão de colocar o sobrenome Ribeiro.

Eu explico: gosto tanto da Família Oliveira quanto da Família Ribeiro. Tive, inclusive, muita maior convivência com os membros da Família Ribeiro, haja  vista que a Família Oliveira (Família Materna), em 1972, mudou-se para Mato Grosso  o que resulto na impossibilidade de convivência com a Família de minha mãe, tanto da minha parte quanto do Alberto, ambos, filhos de Isaura. Eu esporadicamente, 1982, 1996 , 2004, e 2019 e 2020, as visitei. O Alberto, infelizmente, não os visitou nunca mais.

Mas vamos ao que  interessa: vivemos numa sociedade machista, logo, existe um orgulho desmedido em perpetuar o nome da família paterna nas famílias brasileiras. Todavia, eu me rebelo contra estas coisas, e, por conta disso fiz a opção de colocar o sobrenome  Oliveira e não o Ribeiro, na hora de registrar os meus filhos. Foi uma forma de manter tão vivo o sobrenome Oliveira quanto o  da Família Ribeiro.