sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

RENATO ERA QUEM QUEBRAVA O NOSSO GALHO


Esta foto é um registro da festa de 
comemoração de 90 anos de Tia Sinhá,
a mãe do Renato.

Em São Lourenço ao final dos anos 1960 e início dos anos 1970, em nossa adolescência, além do futebol, outras opções de lazer, como por exemplo, brincadeiras envolvendo meninas e meninos, ocorriam. Brincadeiras que as denominarei impropriamente de unissex. Naquele período histórico,  a sociedade brasileira era muito conservadora, características que preserva até os dias atuais. Imaginem parentes, em meados do Século XX. Brincávamos de Passar Anel, Mês, Cai no Poço, etc.
Mas havia sempre um problema, qual seja, os pais autorizarem suas filhas a brincarem. As brincadeiras eram à noite, não por acaso, porque durante o dia, todo mundo se envolvia com a  lida, cuidar da lavoura, animais, estudar e também porque à noite é deveras mais propícia ao romantismo.
O Renato era o nosso porta-voz, sempre se revelou bastante diplomático, boa fala e, porque não dizer, muita audacioso. Um dos pais que deveríamos pedir autorização era o Seo Cláudio, um arrendatário de vovô e que possuía duas lindas meninas. Outras meninas participavam destas brincadeiras, inclusive, algumas das nossas primas.
Claro que o Renato tinha que ser estratégico no momento de ir conversar com os pais das meninas. Se fazia necessário ficar um bom tempo conversando com eles, 15 a 20 minutos, registre-se que quase sempre, os pais as liberavam. Confirma ou não este relato, Manoel Renato.
Observação: este relato tem a ver com os parentes por parte do meu pais já que os da parte da minha mãe, infelizmente, pelo sistema do nosso avô, o Luís Baiano, tais opções de lazer eram impensáveis

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