quarta-feira, 6 de março de 2019

COMO APRENDÍAMOS ANDAR DE BICICLETA?



Queridos parentes coloquei aqui uma foto que acredito é algo familiar para outrora meninada dos anos 1960 e 1970 e, quem sabe, também dos anos 1980. Trata-se de uma bicicleta, modelo antigo, acredito que Marca Gorick.
Lembro aos mais novos, o Brasil ao final dos anos 1950 começou a sua segunda fase industrial, em especial, a indústria automobilística, sendo que a de bicicletas pegou carona. Todavia, não era ainda uma sociedade de consumo, os produtos industrializados eram caríssimos, inclusive, as bicicletas. Para aprendermos a andar numa bicicleta, o primeiro desafio era ter a bicicleta. Os poucos que conseguiam tê-las, tinham tanto zelo, para não dizer ciúme, que era uma longa luta, muitas negociações para conseguir autorização para pegarmos as suas magrelas, mesmo que estas pertencessem aos nossos pais.
Bicicleta modelo infantil, nem pensar. As políticas inclusivas para crianças eram impensáveis, ridicularizadas mesmo, não esquecer que vivíamos sobre uma ditadura militar e no seio de uma sociedade extremamente conservadora, onde a criança, não era vista como alguém que com direitos.
Pois bem, tivemos que se adaptar ao contexto, e aprender a andar de bicicleta, todo torto, parecendo uma marmota, conforme demonstra a foto a acima. Mas éramos persistentes e aprendemos. Muitos tombos, muitos ralados, muitas broncas, mas que aprendemos, isso sim, aprendemos.

sábado, 2 de março de 2019

FAMÍLIA OLIVEIRA PRESENTE NO OUTRO LADO DO MUNDO



Estes são os primos Altair e Gil, filhos do Tio Lilo e Tia Iraci. Atualmente, os dois residem no Japão. Quem poderia imaginar nos anos 1960 , quando os Oliveiras já nascidos, moravam no São Lourenço, Caarapó, Mato Grosso do Sul, alguém da nossa Família no longínquo Japão?
A eles e aos filhos da Gil, residentes no Japão todo o sucesso. O sucesso de vocês muito nos alegra. Que Deus os abençoe, queridos primos.

sexta-feira, 1 de março de 2019

ZEZINHO, AS TUAS ORELHAS TEM HISTÓRIA



Quando visitei o Zezinho, em 1982, em Cáceres, Mato Grosso, eu fazia uma brincadeira maldosa com ele, qual seja, a de dar um crock em suas orelhas, inventando que um mosquito havia sentado nas mesmas.
Ele por ser surpreendido, olhos arregalados e imensamente assustado, nas primeiras vezes, perguntava porque eu havia dado um crock tão forte. 
Depois ele já sabia que era uma  molecagem e dava uma risadinha meio sem graça.Este ano ao visitá-lo, ele me lembrou desta brincadeira, sem guardar rancor, claro